segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fernanda Montenegro narra trechos do livro de Ingrid Betancourt

          Domingo à noite, passeando por páginas tumultuosas da internet, me deparei em um site que não me lembro o nome. Neste site, em que o nome não é importante, havia uma citação de Ivan Lessa (Colunista da BBC Brasil), dizia que Fernanda Montenegro, gozando de grande sucesso com telenovela Passione, estava lendo, muito compenetrada, trechos diversos do livro de Ingrid Betancourt.

                                                                                                            Foto: Revista Veja

Ouça as narrações de Fernanda Montenegro no link abaixo:



Dedico esta postagem aos meus novos seguidores, aos meus amigos: irmão Soutinho, meus alunos Henrique Silva, Mariana Moreira Diniz e Tamires Neves, a sempre linda Kiara Neri, e meus amigos Camila Bastos, Fernand'a, Karol Gonçalves e Vanessa.

domingo, 30 de janeiro de 2011

[2] "Aprendi que na selva, quando tiram a liberdade de alguém, tiram também a identidade. A única coisa que nos resta é o nome."

          Esta é a segunda parte da entrevista de Ingrid Betancourt ao Programa do Jô. Ela continua a relatar as experiências horríveis vividas "nas mãos" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc.

Parte II


          Ingrid Betancourt vive hoje na França, não sei por qual motivo não quis revelar onde está morando, sendo que a mídia sempre está divulgando suas ações na França. Ou talvez, seja uma manobra para as Farc e o resto do mundo acharem que ela é uma habitante francesa, e assim, poder seguir sua vida de uma maneira mais tranquila, sem perseguições, em outra localidade.

"Aprendi que na selva, quando tiram a liberdade de alguém, tiram também a identidade. A única coisa que nos resta é o nome."

          Estas palavras acima, foram citadas por Ingrid Betancourt no programa do Jô Soares, transmitido pela Rede Globo, no dia 02 de novembro de 2010. Ela comenta sobre o livro que escreveu e revela que sofre com os pesadelos do sequestro até hoje e, que também não tem mais um endereço próprio. Como já havia dito antes, acredito que Ingrid, juntamente com os outros sequestrados, devem ter sofrido muito. Acredito nas humilhações também. Afinal, foram quase sete anos em meio a Floresta Amazônica na Colômbia.
          O que me leva a crer que Ingrid tenha mentido, é que em sua obra ela se passa por heroína. Enquanto os outros sequestrados estavam em alto nível de stress, Ingrid se mantia calma e serena, pronta para elaborar um novo plano de fuga. As mais brilhantes idéias de fuga, de esconder pertences dos guerrilheiros, esconder o rádio para saber notícias de seus familiares, partiam dela. Era ela, Ingrid betancourt que sempre estava pronta para protestar, brigar, fazer greve de fome contra algumas decisões das Farc. Os chatos, os egoístas e os ignorantes da história sempre foram os outros. Está aí, minha desconfiança!
          Pois bem, me restam algumas páginas do livro, espero que ainda consiga reencontrar em Ingrid a força e a sinceridade que me foi passado nas mídias durante seu sequestro. Divido com vocês, seguidores e visitantes, a primeira parte do vídeo da entrevista de Ingrid ao Programa do Jô.

Parte I

Dedico esta postagem as minhas novas seguidoras, a psicóloga Daniela Faria e a minha grande amiga Rita Lacerda. Um abraço a todos!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Obrigado amigos!

Venho aqui dedicar um espaço em agradecimento aos meus amigos, aos primeiros seguidores de meu Blog. A jornalista Carina Martins, jornalista Nay, amiga Rondonista Mari, o psicólogo Éverton, minha aluna Dilze Moreira,  jornalista Cristiane Mendonça e minha colega de trabalho Marilise.

Certo dia, Charles Chaplin disse que durante a nossa vida conhecemos pessoas que vem e que ficam, outras que, vem e passam. Que existem também aquelas que, vem, ficam e depois de algum tempo se vão. Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...

Obrigado pela força, Amigos!

Ingrid Betancourt fala sobre seu livro...

A ex-prisioneira das Farc comenta no vídeo abaixo sobre seu livro, "Não há silêncio que não termine", também responde perguntas de jornalistas da revista Época e lê trecho do livro em português.


Se você ainda não leu o livro, aproveite este vídeo e as próximas postagens para se interar do assunto e tirar sua própria conclusão!!! Ainda continuo com a idéia de que Ingrid Betancourt se fez de "vítima" em sua obra literária. Não posso negar que ela foi vítima das Farc, mas pode ter sido vítima de si mesma.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estréia!!!

Olá pessoal!!!
Entrei hoje no mundo dos blogueiros, confesso que faz tempo que desejava criar um blog. As vezes ficava pensando: Falar de quê? Que assunto abordar? Nessas idas e vindas resolvi falar sobre a Indústria Cultural. Para os leigos, indústria cultural é uma fábrica, cuja matéria prima é a cultura. Vou falar de obras literárias, produções audiovisuais, música, teatro, TV, etc. Vou sempre dar o meu pitaco. Meu objetivo é criticar, de forma construtiva ou não. Ficarei sempre aguardando a sua opinião sobre a idéia lançada. Meu blog também está aberto para contos e crônicas de minha autoria e de autoria de meus amigos. Quero trocar idéias, quero expressar o que penso e saber o que você também reflete a respeito. E já comecei com um assunto que gera muita reflexão:

A produção que está em análise é o livro "Não há silêncio que não termine", de Ingrid Betancourt. Ainda não acabei de ler, já passei da metade do livro e antes de terminá-lo já tirei algumas conclusões. Quero agora saber o que você pensa a respeito de Ingrid Betancourt. Ela mentiu? Omitiu? Ou simplesmente está falando a verdade? ................ Heim???


Fiquei devendo a capa do livro na primeira postagem, mas como percebeu a imagem já está disponível. Convido você para participar e seguir meu blog. Fico aguardando a sua próxima visita. Seja muito bem vindo ao meu espaço, o Blog do Jornalista Thalles Rezende.

NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE...

O livro "Não há silêncio que não termine", de Ingrid Betancourt, conta seus anos de cativeiro na selva colombiana. Em breve resumo, em 2002, o sequestro de Ingrid Betancourt, então candidata às eleições presidenciais da Colômbia, atraiu atenções do mundo para o conflito que há décadas dilacera o país sul-americano. Durante uma viajem de campanha, Ingrid e membros de sua comitiva foram aprisionados por um comando das Farc. Ao longo de quase sete anos ficaram sujeitos a uma vigilância feroz, no interior da Selva. Acorrentada, humilhada e sofrendo graves problemas de saúde, Ingrid acumulou um vasto enredo de desventuras no cativeiro. Nesta obra, a ex-senadora compõe um relato autobiográfico representativo do desespero das dezenas de sequestrados.
O livro contém 553 páginas. Até a página 282, não encontrei ainda aquela mulher guerreira, forte e lúcida que conheci através dos telejornais na época de sua libertação. O fato é que desconfio de suas aventuras na selva colombiana. Será mesmo verdade que ela é tão humilde como se diz no livro? Parece mais uma segunda Madre Tereza de Calcutá. Posso estar completamente enganado, mas acho que Ingrid Betancourt mentiu e omitiu diversas experiências que viveu como prisioneira das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc.