Os longos anos de cativeiro de Ingrid Betancourt ganhará uma produção cinematográfica em Hollywood. A produtora The Kennedy/Marshall adquiriu os direitos para fazer o filme baseado no livro, "Não há silêncio que não termine", de Ingrid Betancourt. O livro já está sendo adaptado para um roteiro.
Já a cineasta Betty Kaplan, interessou pelo drama do marido de Ingrid. Betty garantiu os direitos para contar na tela as histórias dos livros "Ingrid e eu", "Uma liberdade agridoce" e "Buscando Ingrid", nas quais Juan Carlos Lecompte, cônjuje de Betancourt, narra o seu amor por ela e todas as tentativas que fez para libertá-la.
O filme baseado no livro da ex-senadora deve focar os tensos momentos de cativeiro e a operação do exército colombiano para a libertação dos reféns, enquanto o projeto que explora a perspectiva do marido deve centrar-se no drama vivido por ele durante anos, mostrando as tentativas de libertação de sua esposa, Ingrid Betancourt.
Baseando-se no meu ponto de vista, a melhor produção cinematográfica seria a do livro de Ingrid, "Não há silêncio que não termine". Por quê? Se for falar de drama, o melhor a ser explorado, é o drama de Ingrid Betancourt, que passou mais de seis anos em cativeiro sobre fortes ameaças de guerrilheiros das Farc. Tudo bem que o drama vivido por Lecompte tamém é forte. Porém quem sofreu mais? O que seria de mais interesse público? Claro que é a história de Ingrid. Não quero assistir um filme que mostre um marido tentando junto ao governo colombiano uma libertação para sua esposa, quero assistir de fato uma história contundente, que narre os fatos do cativeiro, que mostre os chontos, as caletas, as trilhas de fuga, que conte o drama vivido na perspectiva de um refém e não a trama de um "marido abandonado".
Esta postagem é dedicada a minha aluna Aline Souza e my brother David Reginaldo, meus novos seguidores.
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