domingo, 30 de janeiro de 2011

"Aprendi que na selva, quando tiram a liberdade de alguém, tiram também a identidade. A única coisa que nos resta é o nome."

          Estas palavras acima, foram citadas por Ingrid Betancourt no programa do Jô Soares, transmitido pela Rede Globo, no dia 02 de novembro de 2010. Ela comenta sobre o livro que escreveu e revela que sofre com os pesadelos do sequestro até hoje e, que também não tem mais um endereço próprio. Como já havia dito antes, acredito que Ingrid, juntamente com os outros sequestrados, devem ter sofrido muito. Acredito nas humilhações também. Afinal, foram quase sete anos em meio a Floresta Amazônica na Colômbia.
          O que me leva a crer que Ingrid tenha mentido, é que em sua obra ela se passa por heroína. Enquanto os outros sequestrados estavam em alto nível de stress, Ingrid se mantia calma e serena, pronta para elaborar um novo plano de fuga. As mais brilhantes idéias de fuga, de esconder pertences dos guerrilheiros, esconder o rádio para saber notícias de seus familiares, partiam dela. Era ela, Ingrid betancourt que sempre estava pronta para protestar, brigar, fazer greve de fome contra algumas decisões das Farc. Os chatos, os egoístas e os ignorantes da história sempre foram os outros. Está aí, minha desconfiança!
          Pois bem, me restam algumas páginas do livro, espero que ainda consiga reencontrar em Ingrid a força e a sinceridade que me foi passado nas mídias durante seu sequestro. Divido com vocês, seguidores e visitantes, a primeira parte do vídeo da entrevista de Ingrid ao Programa do Jô.

Parte I

Dedico esta postagem as minhas novas seguidoras, a psicóloga Daniela Faria e a minha grande amiga Rita Lacerda. Um abraço a todos!

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