sábado, 23 de julho de 2011

Teoria Amy!...

          Amy Winehouse entrou para o grupo dos que morreram jovens. Jimi Hendrix, Jim Morrisson, Janis Joplin e Kurt Cobain, juntos a Amy, por coincidência ou não, faleceram aos 27 anos.
          Amy viveu intensamente e sempre fez o que quis e o que era certo para ela. A teoria de Amy se enfatiza quando, mesmo sabendo que sua carreira artística estava por um fio, ela continuava sendo uma garota irresponsável, mas que nunca deixava de ser Amy. Foi ousada no profissional quanto no pessoal. Ela é um exemplo de erros? Ninguém é capaz de afirmar se o que ela fez foi certo, porque o certo para ela não é o certo para mim e nem para você. O certo é pessoal e intransferível.
          Amy Winehouse foi fascinante, sempre foi ela mesmo, como um trem de pensamentos que se descarrilha: difícil se concentrar nos shows, distraída, as vezes até com certo ódio nos olhos. Amy esteve nesse mundo e por isso é impossível ignorar sua passagem. O que foi errado é que ela nasceu em uma geração que não era a dela, mas viveu como se estivesse junto às décadas de 1970 e 1980.
          Ela simplesmente se "usou e abusou" com seu próprio estilo. Abusou muito de sua energia criativa e, portanto, as letras de suas músicas nunca ficarão inutilizáveis. E quando se olhar um cabelo preto, olhos de medo, uma lágrima: fantasiaremos Amy.
          A cantora em destaque construiu sua carreira balançando para frente e para trás, foi-se levando embora. Sempre queria algo novo, mas em busca do mesmo prazer físico, moral e talvez até ético. Não é o tipo de ninguém porque ela é única. Então, de propósito, Winehouse deixava seu "casaco" cair, não conseguia evitar sua lógica alcoólica. Dentro de sua mente não se via na poça, na fossa; porém, conseguiu o que quis, não podia evitar.
          Onde está a moral da história?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Há momentos!...

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Texto: Clarice Lispector

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cair... e levantar!...

          Observando alguns blogs, percebo que alguns se tornaram espaços de lamentações, e as vezes este, não é diferente. Por mais que meu blog não tenha o objetivo de lamentar, acabo desabafando nesse mundo virtual.
          A expressão "quanto mais rezo, mais assombração me aparece" pode ser verdadeira se levado a sério. Nunca acreditei em inveja, em ambição, descobri que ainda sou inocente e talvez não estou preparado para enfrentar o mundo.
          Sempre acreditei nas pessoas, sempre acreditei nas pessoas que disseram ser meus amigos. É claro que não são todos, mas alguns só esperaram o momento certo para atacar e me derrubar.
          Levei uma rasteira de quem nunca imaginaria, mas enfim, a vida é um jogo e, em um jogo se aprende com os erros. Por isso traço hoje uma tática, uma estratégia para que eu possa virar este jogo e me erguer novamente. Difícil é, mas nunca será impossível! Amigo é amigo e FDP é FDP!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ao som de (...) !...

          Não tem muito tempo que tenho blog, este é o sétimo mês de postagens. Há muito tempo atrás, ainda na faculdade resolvi criar um "fotolog" onde postava apenas imagens, que na maioria das vezes era da Lua. Sou incondicionalmente apaixonado pela lua, mas hoje, nesta postagem, a lua não terá espaço.
          Quero dizer que observando blogs alheios, percebi que cada um tem sua própria característica. Não só os "layouts" claro, mas principalmente a escrita. Cada blogueiro, se assim posso chamar, tem o seu jeitinho especial de escrever. E em quase todos, antes do texto, está escrito: "Ao som de...". Desculpe minha ignorância, mas não consigo escrever nada de "inteligente e poético" ao som de canções. Sou movido a música, porém, quando escrevo preciso de paz, um silêncio quase que absoluto.
          Nada contra por quem escreve ouvindo canções inspiradoras, pelo contrário, quero aprender. Quero escrever escutando "Hard Rock" (hehe)... Brincadeira a parte, queria saber escrever pelo menos ao som de "Glee".

sábado, 2 de julho de 2011

Eu tive a honra!...

Morre o senador e ex-presidente Itamar Franco
Aos 81 anos, o ex-presidente sofreu um AVC às 10h15 deste sábado (2). Ele estava internado desde o dia 21 de maio para tratar de leucemia.

         Durante o último período de eleição política, tive a honra de cobrir a campanha de Anastasia, Aécio Neves e Itamar Franco, na região do sul de Minas Gerais. Foi um trabalho difícil, porém gratificante, por um instante, um pequeno instante fiquei sozinho com Itamar e trocamos algumas palavras. O cumprimentei e o chamei de Presidente, que para mim ele ainda era o "tal". Ele respondeu com um brilho nos olhos e de maneira bem singular: "Não sou mais Presidente, mas fiz o que tinha que ser feito". Palavras que vou carregar para sempre! Abaixo, algumas das fotos que fiz durante a visita do então candidato ao Senado, Itamar franco:

Em carreata pela cidade de Campo Belo, Itamar junto a Aécio,
Anastasia, e políticos regionais.

Por onde passava, Itamar Franco recebia o carinho do povo.

Itamar Franco cumprimentou com um beijo a Servidora Social,
Franciele Rezende. 

A todo momento Itamar agradecia o carinho das pessoas.

Esta foto foi especial, ele mesmo pediu que eu o fotografasse.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Verificar!...

Eça de Queirós
Todos nós hoje nos desabituamos do trabalho de verificar

          Todos nós hoje nos desabituamos, ou antes nos desembaraçamos alegremente, do penoso trabalho de verificar. É com impressões fluídas que formamos as nossas maciças conclusões.
          Para julgar em Política o fato mais complexo, largamente nos contentamos com um boato, mal escutado a uma esquina, numa manhã de vento.
          Para apreciar em Literatura o livro mais profundo, atulhado de ideias novas, que o amor de extensos anos fortemente encadeou - apenas nos basta folhear aqui e além uma página, através do fumo escurecedor do charuto. Principalmente para condenar, a nossa ligeireza é fulminante.
          Com que soberana facilidade declaramos: "Este é uma besta! Aquele é um maroto!" Para proclamar: É um gênio! ou "É um santo! Oferecemos uma resistência mais considerada. Mas ainda assim, quando uma boa digestão ou a macia luz dum céu de Maio nos inclinam à benevolência, também concedemos bizarramente, e só com lançar um olhar distraído sobre o eleito, a coroa ou a auréola, e aí empurramos para a popularidade um maganão enfeitado de louros ou nimbado de raios.
          Assim passamos o nosso bendito dia a estampar rótulos definitivos no dorso dos homens e das coisas. Não há ação individual ou coletiva, personalidade ou obra humana, sobre que não estejamos prontos a promulgar rotundamente uma opinião bojuda. E a opinião tem sempre, e apenas, por base aquele pequenino lado do fato, do homem, da obra, que perpassou num relance ante os nossos olhos escorregadios e fortuitos. Por um gesto julgamos um carácter: por um carácter avaliamos um povo.

Eça de Queirós, in 'A Correspondência de Fradique Mendes'

Paranoia delirante?!...

Delírio delirante paranoico frenético e nostálgico.  
          Quantas vezes parei para pensar, refletir, sobre o que fiz de errado. Foram inúmeras as vezes que perdi noites de sonos tentando entender a vida, a minha vida especificamente. Sempre procurei ser a pessoa ideal, a mais honesta, a mais justa, a mais simples. Achar  eu posso achar o que quiser de mim, o maior problema é o que os outros acham ou vão achar de minha pessoa. Se eles estão certos, eu não sei, porém fomento que o certo pode não ser o certo, e o errado pode ser o mais certo.
          Pessoa eu que talvez não sei ser pessoa. Tento. Consigo? (...) Faço o certo, o que eu acho certo para mim e sei que estou longe de ser o certo, a certeza de não ser a oitava maravilha do mundo, de não ser o que uns acham que sou e o que sou verdadeiramente.
          Pode parecer um pouco confuso tal ideia de paranoia, mas acho, quer dizer, tenho certeza que estou sendo perseguido, caçado e também cassado. Como uma teoria da conspiração. Dramático eu? Talvez, pior seria eu se fosse um palhaço cara limpa.
          Cá estou hoje, sexta-feira, 1° de julho, sozinho em meus pensamentos transcritos neste simples e pouco expressivo blog. Jornalista que não tem emprego tem blog, já me disseram isso. Chateado fiquei? Sim e muito. Não é fácil levar a vida que levo, também não me queixo muito, tenho saúde para ir a luta e, é o que estou tentando fazer. Quantas vezes já tive que responder a pergunta: "Está trabalhando na área?". Lamento decepcionar, mas não estou!
          Já se falando em emprego, tenho o meu. Até quando? Não sei. Trabalho educando crianças e adolescentes e, é gratificante quando um aluno reconhece meu esforço e dedicação. Não é o que eu queria, mas é o que tenho e dou valor! Trabalhar na Globo? Quem sabe um dia, mas não é o que eu busco. O que quero mesmo é ser feliz e achar novos sentidos para minha vida. Para ser sincero, hoje e agora, estou vivendo uma verdadeira paranoia delirante que aperta e artomenta minh'alma.
          Caro leitor, desculpe-me pelo desabafo. Receba minhas sinceras desculpas, pois, hoje e agora não me encontro em um bom momento de postar maravilhas poéticas. É apenas um relato paranoico e delirante!...
          Tente entender: "Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal (e fazer tudo igual). Eu do meu lado aprendendo a ser louco (maluco total e na loucura real). Controlando a minha maluquez misturada com minha lucidez. Vou ficar, ficar com certeza (maluco beleza). E esse caminho que eu mesmo escolhi é tão fácil seguir (por não ter onde ir). Eeeeeeeeuu!... Controlando a minha maluquez misturada com minha lucidez." - (Trecho da canção: Maluco Beleza / Interpretação de Raul Seixas / Composição de Cláudio Roberto e Raul Seixas).

Fotonovela em sala de aula!...

Campo Belo/MG
Alunos do 6° Ano da E. E. Jarbas Gambogi produzem roteiro de Fotonovela

Os alunos utilizaram revistas na construção das imagens.

As Fotonovelas foram produzidas em duplas.
          Resolvi trabalhar com meus alunos neste segundo bimestre, textos relacionados a contos, fábulas antigas e modernas, em prosa ou em versos. Montei uma atividade para trazê-los (os alunos) para questões do dia a dia, utilizando recursos de outro gênero textual: a fotonovela.
          Fotonovelas são novelas em quadrinhos que utilizam, no lugar dos desenhos, fotografias, de forma a contar, sequencialmente, uma história.
          No Brasil, as fotonovelas tiveram um mercado cativo por mais de 25 anos, entre os anos 1950 e 1970, representando a ideia de uma imprensa popular feminina, com milhões de leitores de histórias publicadas em revistas com grande circulação nacional.

          Características: A fotonovela apresenta uma narrativa que utiliza em conjunto a fotografia e o texto verbal. Como nas histórias em quadrinhos desenhadas, cada quadrinho da sequência corresponde a uma cena da história, no caso, corresponde a uma fotografia acompanhada da mensagem textual.
          São, em geral, publicadas no formato de revistas, livretos ou de pequenos trechos editados em jornais e revistas, e algumas são divididas em capítulos que, geralmente, têm um desfecho próprio, que cria suspense e curiosidade no leitor, levando-o a comprar a continuação.
  • Principais revistas de fotonovelas no Brasil:
          Capricho (Editora Abril); Super Novelas Capricho (Editora Abril); Grande Hotel (Editora Vecchi); Ilusão; Noturno; Encanto; Fascinação; Contigo; Sétimo Céu (Editora Bloch); Carinho; Carícia.