Tempo danado!

          Escrevo numa manhã de pouco sol, o céu está encoberto por nuvens cinzentas, faz um friozinho bom aqui em Belo Horizonte. Trabalho no blog para espantar minha solidão e meus pensamentos, não vou assumir em público o que me aflige, não me sinto leve e nem livre. Tenho muitos medos, medo de amar, de voar, de ser feliz, de perder os amigos e as coisas que gosto de fazer. 

          Ainda quero comprar um pedacinho de terra, construir um chalé bem simples. Quero plantar árvores, escrever pelo menos um livro e fazer filhos. Talvez assim, seja uma maneira de ficar para sempre na terra. (bem clichê, mas verdadeiro). Você há de concordar comigo?
          Sou da geração do Jaspion, Jiraya, Fleshman, Chengeman... como fui feliz! (rs...) Hoje entendo a política suja que nosso país se encontra. Tenho medo do futuro. Mas entendo que ter medo é normal, sou como todas as pessoas que tem medo. As vezes fico parado, em silêncio, mas não dá para fingir que não está acontecendo nada.

        Para sermos melhores precisamos lembrar de se fazer o melhor, sem passar por cima das pessoas. As pessoas esquecem o que precisam fazer. O relógio não pára e cada dia que passa, este adianta-se. Eu estou aqui tentando agarrar o que eu puder, tento não ser fraco. Tenho o mundo ao redor que as vezes nem percebo. Junto idéias, propósitos e concentro-os. Queria reunir tudo isso em cápsulas, guardar, e de hora em hora, beber. Seria anestesiado por ânimo. Mas como vai ser? O que vai acontecer?

         Acho que só o tempo vai poder me dizer!...